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Porque Crianças Precisam de Mãe?

  • Foto do escritor: Sheyla Borowski
    Sheyla Borowski
  • 18 de ago. de 2019
  • 1 min de leitura

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Para um bebê “desabrochar”, crescer e se descobrir como pessoa única, precisa experimentar um contato afetuoso, íntimo e contínuo com sua mãe (ou mãe substituta), por um longo tempo.


Essa relação mãe-filho no início da vida é uma relação viva, que modifica tanto a mãe como o filho. A mãe nunca mais será a mesma depois da maternidade enquanto que o filho, aos poucos, vai se descobrindo como pessoa na medida que se vê “refletido” nos olhos da mãe, como se fossem espelhos.


Assim, se a mãe tem orgulho, prazer e alegria com seu filho, ele se descobrirá como uma pessoa amável, como sendo um presente. Se ao contrário, a mãe sente demasiada ansiedade ou tristeza, o filho se verá como um problema, um estorvo.


Da mesma forma, para se sentir boa mãe, esta precisa sentir no filho pequeno uma espécie de expansão de sua própria personalidade. E isso só é possível através de contato contínuo e longo do par mãe-filho.


Essa primeira experiência de relacionamento do ser humano será a matriz de todas suas relações futuras, pelo resto da vida. Um pai presente e afetivamente disponível será o “reforço” dessa matriz e, por vezes, poderá até suprir as possíveis falhas dessa primeira experiência da criança.


É aqui que começa a sua verdadeira socialização!


Ser respeitado e respeitar o outro só terá sentido se tiver essa base, caso contrário, será um comportamento mecânico, baseado em regras aprendidas no contato com pessoas pouco significativas.


O fracasso dessa experiência dá lugar a uma espécie de vazio, que leva a criança a buscar constantemente alguém que o preencha. Ela terá tudo para ser uma pessoa ansiosa, insegura e desejante de atenção e de afeto.

 
 
 

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